O planejamento estratégico de uma organização é muito mais do que um conjunto de palavras preso a uma parede: é a semente que embasa todo o tipo de ação da empresa. Isto é muito importante, afinal, organizações onde seus colaboradores concordam e vivem uma cultura baseada nas premissas fundamentais funciona como um time preparado para os desafios contingentes. Por outro lado, a desconexão entre os valores da força de trabalho com os valores organizacionais funcionam como um neurótico que sofre por conta da ambigüidade dos seus desejos.
Como fundamento básico de uma organização, é importante a exploração de sua visão, missão e valores desde o contato na seleção de pessoal. Desta forma as regras do jogo ficam claras, permitindo com que o trabalhador tenha noção do que precisa aceitar, colaborar ou concordar e em quem sentido ele pode intervir, além de já servir como elemento eliminatório do processo. Além disto, a identificação com os valores da organização promovem o que chamamos de comprometimento organizacional, que traz como conseqüências uma série de benefícios às organizações.
Em muitos casos as premissas básicas não passam de teorias: fato. Neste caso, é importante avaliar os motivos e ações para alinhar o prescrito com o real, dentro da organização, ou rever os preceitos ou agir em prol da identificação ou planejar um processo seletivo mais claro e conciso.
Infelizmente as próprias organizações não enfatizam suas premissas e valores no mercado e no dia a dia. Talvez elas ou os profissionais não estejam atentos ou preparados para isso.
A assimilação destas premissas é básica, como o direito de se saber a sua filiação. A partir disto, com certeza as escolhas e a colaboração – ou diminuição das tensões e insatisfações no trabalho- serão mais eficientes e eficazes.
No fim das contas tanto trabalhadores como organização são afetados em prejuízo/lucro ou em potencial de produtividade e satisfação com o trabalho.
Gestores, pensem nisso.