segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sobre a tal responsabilidade social


A responsabilidade social(RS) é nada mais do que um retorno das organizações para a sociedade. E muito esperto, por sinal.

As grandes e médias coorporações têm adotado políticas de RS, patrocinando eventos, atividades sociais, Ongs, Ações ambientais, entre outros, que de alguma forma beneficiam a sociedade e o meio ambiente. A adoção desse tipo de política é favorável por inserir nos trabalhadores, comunidades atingidas pelo empreendimento e a sociedade em geral a importância da preservação do mundo, das relações sociais. Não há o que se perder, quando o benefício ocorre, é um fato. Naturalmente a sociedade se vê agradecida e feliz; as organizações aumentam sua imagem de compromisso, valor no mercado e naturalmente seu lucro. Golpe de mestre.

Digamos que um “mal” que vem para o bem.

A responsabilidade social é na verdade um belo investimento.

Através de pequenas ações as organizações multiplicam o seu valor no mercado, o seu potencial de venda e valorizam a sua imagem. Além disso, isenções governamentais acontecem e vantagens incontáveis são oferecidas. Como se fosse pouco, estas mesma organizações promovem a manutenção do que ela utiliza e “abranda” a degradação que promove.

Vamos a um exemplo:
A empresa X promove ações de RS em uma comunidade. Investe-se na produção de agricultura orgânica. A partir de agora as famílias aprenderão a valorizar a boa alimentação, a não utilização de agrotóxicos. Essas pessoas além de interagirem mais, favorecendo a manutenção cultural, aumentarão as redes, aumentarão a profissionalização dos indivíduos, favorecerão uma porção de benefícios sociais.

Em consequência, os atingidos morrerão menos, por melhores condições de saúde e menor criminalidade, tendo mais tempo para consumir o produto da coorporação , mesmo que indiretamente. Essas mesmas pessoas serão outdoors vivos do papel responsável da organização, favorecendo o valor da organização no mercado. O meio ambiente existirá por mais tempo, para dar suporte à atividade dos humanos que consumirão os produtos.

É visível nessa pequena e breve situação hipotética que a responsabilidade social é interessantíssima, e lucrativa: não existe nada de bondade samaritana. Deixemos de ilusão!
É um fato!

Como lucrar não é crime, “é bom e eu gosto”, nada mal fazê-lo com consequências positivas para o mundo, mesmo não sendo esse motivo o grande objetivo dessas ações.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amigos, amigos. Negócios à parte!


Nossas atividades andavam paradas por um tempo, mas eis que aqui aportamos novamente para discutirmos um pouco sobre temáticas relacionadas a Gestão e Pot.

Notadamente equipes de trabalho com qualidade na relação entre os componentes, facilidade de comunicação, sinergia, etc, tendem a funcionar de forma harmoniosa e alcançar os atributos que resulta na motivo de qualquer organização: Produzir de forma eficiente e eficaz, afim de sobreviver e crescer.
Seria fantástico que todas as equipes de trabalho funcionassem de forma adequada, aliando criatividade, ética, com habilidades, proatividade, satisfação e outros blás, blás, blás que lemos por aí. Infelizmente nem sempre esse conto de fadas faz parte do cotidiano das organizações e é nessa hora que a pergunta surge: seria adequado indicar um amigo para trabalhar como meu subordinado?
Seria ideal aliar confiança, lealdade, intimidade não é? Talvez!
Sobre indicações no mercado, creio que seja desnecessário atentar a responsabilidade desta ação. Apesar do fato da maior forma de recrutamento de trabalhadores efetivados em processos seletivos ser através de indicações- sim, é verdade!-, a ação de indicação alia ao nome de quem indica a responsabilidade pelo que foi indicado. Portanto, antes de pensar em ser um bom samaritano observe e avalie se aquela pessoa que você indica tem Valores e costumes próximos ao que a organização deseja, e melhor, se ela tem competência para fazer parte do time.
Ao indicar um amigo para fazer parte de sua equipe é importante avaliar alguns pontos fundamentais : Conhecimentos, Habilidades e Atitudes ( o famoso CHA, preconizado pelas bíblias e manuais) e o bom senso.
Relações de amizade e trabalho exigem um grau de maturidade profissional entre as pessoas. É importante ter claro que as pessoas devem ir ao trabalho para trabalhar, não necessariamente para fazer amizades. As amizades surgem naturalmente, mas é importante que o foco no objetivo esteja consolidado e reforçado.
As relações de amizade/afeto no trabalho podem trazer consequências que podem dificultar a produtividade, eficiente, eficaz, dificultando a sobrevivência e crescimento da equipe, caso não sejam bem delimitadas. Conflitos de papéis podem surgir e neste momento você precisará encontrar o seu lugar para que a banda continue tocando com harmonia e alto e bom som. A intimidade em demasia pode dificultar a clareza dos lugares hierárquicos, atingir a objetividade e atingir a excelência.
A conseqüência de um ruído, devido a este detalhe pode desestruturar a equipe, expor a sua figura e posição diante da equipe e organização, você pode perder um amigo e na pior das hipóteses, perder seu emprego junto com ele e trazer grandes dificuldades para o objetivo final comum.
Portanto, fica a dica...
Tenha aliados próximos, conquiste aliados, mas não deixe as coisas perderem o rumo.
Amigos, amigos, negócios à parte!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não é Possível!!

O mundo atual é globalizado. Diariamente é sentido na pele, nos bolsos e no trabalho a influência da tênue linha que separa acontecimentos, organizações e povos. A crise mundial, a queda ou aumento do preço do petróleo ou até um evento esportivo em outro continente movimentam o planeta, as paixões e o mercado.
A teoria do Caos, mais do que nunca, brinda a sua aplicabilidade e a tendência analítica, mecanicista e reducionista perdem a sua força. O mundo é um grande sistema aberto e cada indivíduo faz parte deste grande organismo, formado por organizações- nosso principal objeto de discussão-, também.

Adequa-se à teoria e prática organizacional a teoria dos sistemas, discutidas por teóricos como Bergquist e Goldstein. Todo sistema é um organismo em contato com o ambiente, no espaço e no tempo. Através deste contato estabelece-se a capacidade de auto-regular-se, crescer e manter a vida, com controle e eficiência. Em muitos casos, o contrário - o bloqueio deste crescimento- pode acontecer, também. Este fato é determinante para a excelência ou decadência de um sistema.

Diante desta tendência, está a extinção do "não posso", o excesso burocrático. A burocracia, é necessária para o mínimo de organização, mas atualmente a abertura e a flexibilidade são urgentes no embate mercadológico. A fuga a essa regra é a exposição à possibilidade de aniquilização.

Como preparar-se?

Mais do que nunca os canais de aprenndizagem organizacional percisam escancarar-se, no intúito de preparar novos magos do serviço, executivos completos e cada vez mais generalistas, eficientes e criativos.

CRIATIVIDADE!Este é a arma mais importante para o sucesso. Exponencialmente os negócios confundem-se com a arte e de certa forma se tornam mais divertidos e complexos.

Caberá, como bom organismo, ajustar-se criativamente, agindo de forma eficaz, com menor gasto de energia, em harmonia com o ambiente. O problema ou solução é que este último está em constante mudança.

Apertem os cintos!
Nunca foi tão difícil ser simples; nunca foi tão simples ser complexo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pessoas ou negócios? Negócios, indiscutivelmente.

O título deste texto é proposital. Naturalmente uma dezena de leitores devem questionar a minha sanidade, ou provavelmente estão me xingando, baseado no que aprenderam nas receitas de bolos oferecidas por aí. Não tem problema.

Qual a semente da organização? Errou quem automaticamente respondeu "pessoas". O negócio é a idéia primaz, que fundamenta e fundamentará todo o processo organizacional. Afinal, sem o negócio não existirá clientela, estratégias, insumos, staff, quiçá colaboradores...

A mão de obra é o enésimo passo na concepção de uma organização. Todo o processo de absorção e formação de equipes deve ter como cordão umbilical a essência do negócio. Este simples cuidado assegurará a preservação de uma quantidade incontável de recursos, potencialmente desperdiçáveis, ou melhor, assegurará a exponencial produtividade e alinhamento de valores entre trabalhadores e organização.

Amigos consultores: sem compreensão da totalidade da organização e sem a utilização do planejamento de negócios nos processos de seleção e retenção de talentos corre-se um risco quase fatal do oferecimento de gato por lebre.

É triste verificar a crescente corrida sem muita confiabilidade nos processos seletivos. O excesso de contas nas mesas dos consultores, com datas ultrapassadas tem causado essa triste realidade. Há casos em que grandes processos seletivos mais parecem bingos, por conta da falta de planejamento e estrutura para a manipulação dos recursos, por parte dos profissionais. Chega de loteria!

Empresários, empreendedores: Aconselho cuidado e acompanhamento de seus processos seletivos e de ambientação, principalmente quando terceirizados; aconselho alinhamento de valores e do negócio à força de trabalho desde a implementação do negócio, pois qualquer ruído pode ser como praga na lavoura.

Parafraseando Justus: " Não é nada pessoal, são apenas negócios.."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Planejamento estratégico: básico para o alinhamento organizacional.

O planejamento estratégico de uma organização é muito mais do que um conjunto de palavras preso a uma parede: é a semente que embasa todo o tipo de ação da empresa. Isto é muito importante, afinal, organizações onde seus colaboradores concordam e vivem uma cultura baseada nas premissas fundamentais funciona como um time preparado para os desafios contingentes. Por outro lado, a desconexão entre os valores da força de trabalho com os valores organizacionais funcionam como um neurótico que sofre por conta da ambigüidade dos seus desejos.

Como fundamento básico de uma organização, é importante a exploração de sua visão, missão e valores desde o contato na seleção de pessoal. Desta forma as regras do jogo ficam claras, permitindo com que o trabalhador tenha noção do que precisa aceitar, colaborar ou concordar e em quem sentido ele pode intervir, além de já servir como elemento eliminatório do processo. Além disto, a identificação com os valores da organização promovem o que chamamos de comprometimento organizacional, que traz como conseqüências uma série de benefícios às organizações.

Em muitos casos as premissas básicas não passam de teorias: fato. Neste caso, é importante avaliar os motivos e ações para alinhar o prescrito com o real, dentro da organização, ou rever os preceitos ou agir em prol da identificação ou planejar um processo seletivo mais claro e conciso.

Infelizmente as próprias organizações não enfatizam suas premissas e valores no mercado e no dia a dia. Talvez elas ou os profissionais não estejam atentos ou preparados para isso.

A assimilação destas premissas é básica, como o direito de se saber a sua filiação. A partir disto, com certeza as escolhas e a colaboração – ou diminuição das tensões e insatisfações no trabalho- serão mais eficientes e eficazes.

No fim das contas tanto trabalhadores como organização são afetados em prejuízo/lucro ou em potencial de produtividade e satisfação com o trabalho.

Gestores, pensem nisso.

domingo, 16 de maio de 2010

Gestão e Pot em Pauta.

Vamos falar sobre o mundo corporativo, Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional e do trabalho?

Se você respondeu "sim" este é seu espaço.

Aqui discutiremos este mundo infinito, práticas, teorias e pontos de vista sobre a aplicação da gestão no mundo.

Está cansado de "receita de bolo"?

Então, entre e fique a vontade.


Nosso Planejamento estratégico:

Missão
O nosso objetivo é discutir temas acerca da psicologia organizacional e do trabalho e práticas de gestão de pessoas, possibilitando ao público o acesso a informações, pontuações, críticas e novidades sobre este universo.
Visão
Oferecendo informação de qualidade sobre Gestão e Pot às pessoas iremos desmistificar as "receitas de bolo" disponíveis pelo mundo virtual e na prática vista por aí, colaborando para a discussão acerca de nossa temática chave, além de inserir novidades sobre o mundo corporativo, práticas, mercado e sobre a literatura técnica pertinente.

Valores
Liberdade
Desenvolvimento
Crescimento
Iniciativa e criatividade.

Bem vindo à Gestão e pot em pauta!
Entre e deixe a porta aberta!